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Chegamos ao final de janeiro, mas as imagens da cidade maravilhosa sendo “engolida” pelas chuvas não serão esquecidas, e bastam para deixar explícita a falta de maior investimento dos recursos públicos em infraestrutura, principalmente nos locais de maiores riscos. E outra vez, “por causa das águas” o RIO ficou em perigo.

A cidade se tornou um caos (como acontece cada vez que chove muito). Ainda em janeiro de 2023, o prefeito Eduardo Paes, às 19:55h, disse no twitter: “Já temos 87 sirenes acionadas”, mas 2 horas antes o portal G1 já tinha divulgado 102 locais aonde as sirenes da prefeitura “pediam por socorro”. Santa paciência!

40 milímetros/h! Imaginem que a água não escoasse e toda a cidade estivesse cercada por um muro, e incluam nessa conta a água das nascentes e rios. Somente pelo que caiu em formato de chuva, a água subiria meia canela! E quando a gente multiplica este valor pela área da cidade?

Consegue entender o monstruoso volume de água?

E quais medidas foram tomadas para frear esse grave problema em 2024, considerando que o prefeito passa na mesma situação, pela décima terceira vez na condição de gestor da cidade? Informar sobre enchentes? Buracos? Deslizamentos? Desculpa, prefeito isso é tarefa da imprensa.

Nossa cidade precisa de preparo à altura da dimensão dos efeitos climáticos. Lá atrás, porque queriam, prepararam e fizeram as Olimpíadas e a Copa do Mundo aqui, portanto, do alto da minha crítica, digo: Vá às águas, prefeito!

Hoje se há um buraco na rua, começa o debate sobre se o buraco é molhado ou seco (se for “molhado”, é culpa do Estado. Se for “seco”, é culpa do Município). Discute-se quem tampa o buraco, enquanto carros e, pior, as pessoas vão caindo no buraco.

De resto, só nos resta acompanhar as previsões de chuvas e pedir a Deus que proteja a todos nós. A última pergunta ao Eduardo Paes é retórica: Quem poderá nos defender? A resposta irônica está no título do texto.

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